quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Os novos nomes dos quadrinhos no Brasil


Caeto Melo
Indicado ao prêmio Jabuti 2011 na categoria ilustrador, Caeto Melo já consegue pagar as contas com o dinheiro que recebe de suas histórias em quadrinho, entre elas, a HQ “Memória de elefante”. Para complementar a renda, faz trabalhos como artista gráfico.
Além dos consagrados Angeli e Larte, Caeto diz que suas influências brasileiras nos quadrinhos são seus amigos Ulisses Garcez, Tiago Judas, Rafael Coutinho e Daniel Gisé. Entre seus ídolos para além mar estão Charles Burns, Daniel Clowes, David B e Marjane Satrapi.
Daniel Galera
Daniel Galera conheceu Rafael Coutinho em 2007. Juntos, realizaram o quadrinho Cachalote, publicado em 2010 pela Companhia das Letras.
Este ano, ganhou o troféu HQMIX de Novo Talento Roteirista, em 2011. Além de Cachalote, ele publicou outros quatro livros, mas nenhum de HQ. Paga as contas com o dinheiro oriundo das obras e com o salário de traduções e outros serviços editoriais.
Como ele mesmo diz, Laerte e Angeli são influências óbvias entre os quadrinistas nacionais. Mas insiste em citá-los. Entre os artistas internacionais de sua preferência estão Will Eisner, Sérgio Aragonés, Frank Miller, Matt Groening, David B., Charles Burns, Yoshihiro Tatsumi, Cristophe Blain e Bastien Vivés.
Daniel Gisé
Na adolescência, Gisé já publicava fanzines. Em 2003, criou um site apenas para publicar histórias em quadrinhos para a banda The Doors.As tirinhas viraram a revista The Door Comics, indicada para o HQMIx 2008. Além dos quadrinhos, vive dos seus trabalhos de ilustração e design. Ele também atua como professor de oficinas de HQ.
Ele se inspira nos traços de Laerte, Angeli, Glauco, Lourenço Mutarelli e Luiz Gê. No exterior, Moebius, Hugo Pratt e Robert Crumb
Danilo Beyruth
Aos 38 anos, o paulistano começou a desenhar quadrinhos há quatro anos. Ele mesmo era responsável pela distribuição dos fanzines em lojas especializadas.
De lá para cá, Beyruth só soube colecionar prêmios. No último Troféu HQ Mix, por exemplo, ele elevou as estatuetas de Melhor Desenhista, Melhor Roteirista e Melhor Álbum. Todos pela publicação Bando de Dois ( Editora Zarabatana Books).
Apesar disso, ele ainda não consegue se sustentar com o dinheiro que recebe pelo trabalho com quadrinhos. Atualmente, garante a sobrevivência como diretor de arte em uma agência de publicidade.
É possível encontrá-lo passeando (ou inspirando-se) em lugares como Restaurante Bueno, na Liberdade, bar Z Carniceria, buteco da Dona Inês, na Aclimação, Parque da Aclimação e na Avenida Paulista, em São Paulo.
Rafael Moralez
Rafael Moralez começou a desenhar para fanzines em 1992. Mas foi em 1997 que sua produção ganhou conteúdo substancial.

Pós-graduado em filosofia, ele tira o sustento do trabalho que desenvolve na área e de direitos autorais dos livros que lançou.
Henfil é seu quadrinista brasileiro preferido. Mas revela não procurar ser influenciado diretamente por quadrinistas. Segundo ele, o artista Hieronymus Bosch é sua principal influência no desenho.
Ulisses Garcez
O artista cresceu vendo os pais devorando HQs do Asterix, Mafalda, Garfield e Chiclete com Banana. Na adolescência, se interessou pelo trabalho de Katsuhiro Otomo. Ele até rabiscava a algumas histórias, mas nunca dava um ponto final para elas.
Em 1998, criou a fanzine Sociedade Radioativa, em parceria com Caeto Melo. Em 2003, o fanzine passou a ser uma revista independente.

Ex-professor de artes em colégios, ele ainda não consegue se sustentar somente com o dinheiro que tira de seus trabalhos com quadrinhos, mas vê isso como um plano futuro.
Nestablo
Os quadrinhos sempre fizeram parte da rotina de Nestablo. Até que sentiu necessidade de se expressar também através deles. Começou sua carreira em 1993.
Pelo trabalho Zona Zen, ganhou os prêmios de Melhor Ilustrador, Desenhista, Roteirista e História na premiação da PADA (Produtora Artística de Desenhistas Associados).
Já com o livro ZOO arrematou o o Troféu Bigorna de melhor publicação de aventura. A obra foi selecionado pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) para ser distribuído nas escolas públicas.

Ziraldo é, para Nestablo, o principal representante dos quadrinhos no Brasil. Dan De Carlo, Bruce Timm, Jordi Bernet, Osamu Tezuka são suas influências estrangeiras.
Disponível em: http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/arte/noticias/os-novos-nomes-dos-quadrinhos-no-brasil?p=8#link. Acessado em 30/11/2011.

Seleção de gibis brasileiros para ler num dia especial

Conheça alguns gibis brasileiros para ler num dia especial

Dia do Quadrinho Nacional? Coisa de político. É bem mais fácil dedicar um dia a um homenageado qualquer do que levantar o traseiro da cadeira e homenageá-lo com ações, em vez de blablabla. Mas neste 30 de janeiro de 2011, até que há razões para celebrações entre os quadrinistas brasileiros. Se nas bancas a presença de autores brasileiros é cada vez menor (exceção feita, claro, à Maurício de Souza Produções), nas livrarias a história é bem diferente.

Mais editoras estão publicando quadrinhos em 2011 que jamais antes na história deste país, como dizia lá o outro. Os governos compram, via programas diversos, quantidades razoáveis para bibliotecas e escolas. Isso passou a viabilizar o trabalho de muito quadrinista brasileiro.

Claro que nem toda livraria vai ter aquela recheada seção de quadrinhos. Para isso, existem sebos, sebos online (como a Estante Virtual), e tantas livrarias online, além da Comix, ainda a melhor livraria de quadrinhos do país, na internet e na velha loja da Alameda Jaú.

Se é por falta de recomendação que não te arriscas, listo aqui lançamentos recentes onde podes apostar sem medo:

Vó, de Jean Galvão: conhecido da meninada por seu trabalho com tiras na revista Recreio, Jean é quadrinista de mão cheia. Sua personagem tem toda pinta de avó de verdade. Boa alternativa para quem curte Mônica e cia.

Os Sertões - A Luta, roteiro de Carlos Ferreira e arte de Rodrigo Rosa: adaptação do livro de Euclides da Cunha, igualmente liberal e fiel. Rodrigo tem poucos pares no Brasil. Outro na mesma praia: Demônios, de Eloar Guazelli, adaptado do conto de Aluísio de Azevedo. Um clássico da literatura brasileira de meter medo.

O Corno que Sabia Demais, roteiro de Wander Antunes, arte de Gustavo Machado e Paulo Borges: picarescas e aventurescas crônicas de um Rio de Janeiro dos anos 50. Wander publica muito na França, embora more em Cuiabá. Dele também leia A Boa Sorte de Solano Dominguez.

MSP + 50, por Maurício de Souza e 50 artistas: minha birra pública com Maurício (por não dar crédito aos roteiristas e desenhistas de A Turma da Mônica) não me impede de reconhecer que este livro é muito legal. Nem de reconhecer a ironia de que, para esta edição comemorativa, todo o crédito foi dado... a gente como Adriana Melo, Mozart, Allan Sieber, Rafael Grampá, Danilo Beyruth (este, autor de Bando de Dois, que não li ainda, mas que tanto amigo me recomendou que passo em frente a dica).

Para fechar, recomendo a compra e leitura imediatas de qualquer dos álbuns de Níquel Náusea, de Fernando Gonzales; e de qualquer álbum assinado por Laerte Coutinho, o único gênio da HQ brasileira, digno de qualquer lista de melhores do
quadrinho mundial.

Disponível em: http://entretenimento.r7.com/jovem/noticias/conheca-alguns-gibis-brasileiros-para-ler-no-dia-do-quadrinho-nacional-20110130.html . Acessado em 28/11/2011

Histórias em quadrinhos

Como construir história em quadrinhos com os alunos
As histórias em quadrinhos são definidas e conhecidas como narrativas realizadas através da seqüência de imagens, desenhos ou figuras impressas, com falas dos personagens inseridas em espaços delimitados chamados de "balões", geralmente são publicadas em gibis. Não se sabe ao certo a origem das HQ (histórias em quadrinhos), mas segundo estudiosos da área, o primeiro super-herói de história em quadrinhos a se tornar ídolo foi o Superman, em 1938. Vale ressaltar que antes dele já existia outros como Yellow Kid, Tarzan e Fantasma. No Brasil, a HQ teve início com Pererê, de Ziraldo, valorizando o verde-amarelo.
A construção da história em quadrinhos é indicada para ser trabalhada com os alunos com a finalidade de desenvolver a arte, a leitura e a escrita. Recomenda-se que ao iniciar a produção da HQ, é preciso realizar uma pesquisa e baseada nessa fazer um paralelo sobre o fato marcante que acontece na história durante o desenrolar pessoal da trama, bem como escrever escaletas e roteiros, fazendo uma ligação da trama pessoal com o acontecimento.

Para facilitar o trabalho da construção da história em quadrinhos com seus alunos segue elementos e passos que devem ser seguidos, incentivando a produção desse tipo de atividade que é tão enriquecedora na formação de crianças e jovens.

Elementos Fundamentais na Construção de Histórias em Quadrinhos

1. Argumento: a idéia da trama de forma resumida com início, meio e fim.
2. Escaleta: é a organização de todas as cenas a serem criadas de maneira que sustente a HQ, seguindo uma ordem, bem como uma descrição ligeira.
3. Roteiro: Todas as cenas com cenários, diálogos, apresentação de personagens, desenvolvimento do enredo, os dramas e a finalização.
4. Traço: definição do estilo de desenho a ser utilizado, bem como a tonalidade de luz e cor, juntamente com a densidade.
5. Formato: Estabeleça o número de páginas, visto que tal procedimento indicará o ritmo da narrativa.
6. Distribuição do espaço gráfico/croquis: define o formato da HQ, através de rabiscos da história, reservando espaço para os diálogos e legendas.
7. O lápis: utilizado para o desenhista demonstrar seu traço com maior definição. Um desenho bem feito a lápis é considerado como bom andamento na construção das Hqs.
8. Arte -final: é a fase de acabamento que vai desde o traço das tintas até o momento de dar cor às ilustrações.
9. Lettering: termo originado da língua inglesa, refere-se ao momento de editar o texto.
10. Capa: considerado como uma das principais forma de chamar atenção do leitor deve ser extremamente planejada.
11. Contracapas: Apresenta créditos e textos adicionais.
12. Revisão geral de texto e imagens: fundamental para evitar deslizes freqüentes encontrados em HQ.
13. Prova Gráfica: Momento de conferir se tudo está representado no papel, conforme foi solicitado.
14. Impressão: Quando voltado para produção comercial é estabelecido um orçamento, cronograma e previsão de tiragem que são pré-estabelecidos pela editora responsável pelos direitos de publicação.
15. Distribuição: Irá depender de um acordo entre as grandes empresas do ramo.
Sucesso!
Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Sugestões Pais e Professores - Educador - Brasil Escola

Como construir HQ com os alunos

Como construir história em quadrinhos com os alunos
As histórias em quadrinhos são definidas e conhecidas como narrativas realizadas através da seqüência de imagens, desenhos ou figuras impressas, com falas dos personagens inseridas em espaços delimitados chamados de "balões", geralmente são publicadas em gibis. Não se sabe ao certo a origem das HQ (histórias em quadrinhos), mas segundo estudiosos da área, o primeiro super-herói de história em quadrinhos a se tornar ídolo foi o Superman, em 1938. Vale ressaltar que antes dele já existia outros como Yellow Kid, Tarzan e Fantasma. No Brasil, a HQ teve início com Pererê, de Ziraldo, valorizando o verde-amarelo.
A construção da história em quadrinhos é indicada para ser trabalhada com os alunos com a finalidade de desenvolver a arte, a leitura e a escrita. Recomenda-se que ao iniciar a produção da HQ, é preciso realizar uma pesquisa e baseada nessa fazer um paralelo sobre o fato marcante que acontece na história durante o desenrolar pessoal da trama, bem como escrever escaletas e roteiros, fazendo uma ligação da trama pessoal com o acontecimento.

Para facilitar o trabalho da construção da história em quadrinhos com seus alunos segue elementos e passos que devem ser seguidos, incentivando a produção desse tipo de atividade que é tão enriquecedora na formação de crianças e jovens.

Elementos Fundamentais na Construção de Histórias em Quadrinhos

1. Argumento: a idéia da trama de forma resumida com início, meio e fim.
2. Escaleta: é a organização de todas as cenas a serem criadas de maneira que sustente a HQ, seguindo uma ordem, bem como uma descrição ligeira.
3. Roteiro: Todas as cenas com cenários, diálogos, apresentação de personagens, desenvolvimento do enredo, os dramas e a finalização.
4. Traço: definição do estilo de desenho a ser utilizado, bem como a tonalidade de luz e cor, juntamente com a densidade.
5. Formato: Estabeleça o número de páginas, visto que tal procedimento indicará o ritmo da narrativa.
6. Distribuição do espaço gráfico/croquis: define o formato da HQ, através de rabiscos da história, reservando espaço para os diálogos e legendas.
7. O lápis: utilizado para o desenhista demonstrar seu traço com maior definição. Um desenho bem feito a lápis é considerado como bom andamento na construção das Hqs.
8. Arte -final: é a fase de acabamento que vai desde o traço das tintas até o momento de dar cor às ilustrações.
9. Lettering: termo originado da língua inglesa, refere-se ao momento de editar o texto.
10. Capa: considerado como uma das principais forma de chamar atenção do leitor deve ser extremamente planejada.
11. Contracapas: Apresenta créditos e textos adicionais.
12. Revisão geral de texto e imagens: fundamental para evitar deslizes freqüentes encontrados em HQ.
13. Prova Gráfica: Momento de conferir se tudo está representado no papel, conforme foi solicitado.
14. Impressão: Quando voltado para produção comercial é estabelecido um orçamento, cronograma e previsão de tiragem que são pré-estabelecidos pela editora responsável pelos direitos de publicação.
15. Distribuição: Irá depender de um acordo entre as grandes empresas do ramo.
Sucesso!
Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Sugestões Pais e Professores - Educador - Brasil Escola

sábado, 26 de novembro de 2011

ALGUMAS DAS TIRINHAS MAIS DIVULGADAS NO BRASIL


ALGUMAS DAS  TIRINHAS MAIS DIVULGADAS NO BRASIL
 
Tirinhas: Hagar - cartunista Dik Browne
Hagar, o Terrível chega em "Tirinhas". Ele é um guerreiro Viking que frequentemente tenta invadir a Inglaterra e outros países. Seu melhor amigo é um magrelo covarde chamado Eddie Sortudo. Contracenam com ele a esposa Helga, o filho Hamlet, a filha Honi, a pata Kvack e seu cachorro Snert.
   




Tirinhas: Mafalda - Quinho
Mafalda  é uma tira escrita e desenhada pelo cartunista argentino Quino. As histórias de uma menina (Mafalda) preocupada com a Humanidade e a paz mundial que se rebela com o estado atual do mundo, apareceram de 1964 a 1973, usufruindo de uma altíssima popularidade na América Latina e Europa.



Menino Maluquinho – Ziraldo
Ziraldo Alves Pinto nasceu em 24 de outubro de 1932 em Caratinga, Minas Gerais.Em 1980 Ziraldo recebeu sua maior consagração como autor infantil na Bienal do Livro de São Paulo, com o livro O Menino Maluquinho que transformou no maior sucesso editorial da Feira e ganhou o Premio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro em São Paulo. Esse livro foi adaptado para o teatro, cinema, WWW, e em Opera infantil pelo Maestro Ernani Aguiar. O Menino Maluquinho virou um verdadeiro simbolo do Menino Nacional.